ARQUIVO HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE ITAPORANGA D'AJUDA - CURADORIA: PROFESSOR ROBSON MISTERSILVA
ARQUIVO HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE ITAPORANGA D'AJUDA - CURADORIA: PROFESSOR ROBSON MISTERSILVA
GILVAN FONTES (1947 - DIAS ATUAIS)
Gilvan Fontes como âncora do SN.
Gilvan Fontes cobrindo a inauguração do Banco de Crédito Sergipense na rua João Pessoa, em Aracaju (1968-69)
Gilvan Fontes cobrindo a inauguração da Rodoviária de Estância, no Governo de Paulo Barreto (1973)
Gilvan Fontes, Dermeval Gomes e José Antônio Pereira com o famoso transmissor da Rádio Cultura, em uma transmissão do programa Roteiro das Onze, em 1967.
Gilvando Fontes Hora nasceu no dia 7 de maio de 1947 na cidade de Itaporanga D'Ajuda. É filho de José Hora de Oliveira, Seu Joca Hora, e de Ana Fontes Hora, a Dona Naní. Em 1958, com apenas 10 anos de idade, começou a trabalhar como locutor do antigo cinema de Itaporanga, naquele antigo serviço de alto falante. Ele anunciava os filmes do final de semana e todas as tardes tocava música para toda a cidade nas bocas de alto falantes espalhadas pelas ruas. Apaixonado pelo serviço militar, tinha o sonho de servir ao Exército e ou à Marinha, mas a experiência nos alto falantes do antigo cinema já havia despertado nele o amor pela comunicação.
Em 1963, começa a trabalhar na Rádio Difusora, hoje Aperipê, que funcionava no Palácio Serigy, na Rua José do Prado Franco. Em 1966, estréia na Rádio Cultura, onde ficou até 2021. Sua primeira missão como repórter de rua foi em março de 1964, quando foi transmitir pela Rádio Difusora, juntamente com seu mestre Santos Santana, a prisão do governador Seixas Dória no Palácio Olímpio Campos, que foi levado para a Ilha de Fernando de Noronha.
Destacou-se na apresentação de O Roteiro das Onze, criado e apresentado por Reinaldo Moura, um programa diário que começava às 11h, de segunda a sexta, e atendia aos pedidos musicais dos ouvintes através de cartas e de telefonemas; e aos sábados era ao vivo, começando as 10h no Auditório da Ação Católica. Quando Reinaldo Moura foi trabalhar em uma rádio em Salvador, Gilvan Fontes assumiu a apresentação. Músicas da Jovem Guarda, que faziam sucesso na época, eram figuras marcadas no seu programa: The Tops, Os Águias, Os Comanches, Los Guaranis, Os Apaches e outros. As aulas do Atheneu, do Tobias Barreto e do Jackson Figueiredo encerravam às 9h30 aos sábados, pois os estudantes saíam dos seus respectivos colégios para ir participar do programa na Ação Católica. Um sábado no mês o programa era feito do interior, de preferência nas cidades onde tinha telefone, pois eram transmitidos pela rádio.
Em1969, tentando novos ares, entrou para o time da TV Sergipe (Canal 4). Sem nunca ter deixado o rádio, Gilvan Fontes leva a sua experiência para a tela da TV, onde trabalhou como repórter e apresentador de telejornal. Como repórter de rua, entrevistou várias autoridades, governadores, ministros, políticos de outros mandatos, artistas, além de ladrões e criminosos.
Após 24 anos trabalhando na TV Sergipe, Gilvan Fontes pede para sair da emissora e logo recebe o convite para fazer parte do time da TV Atalaia, que na época retransmitia o SBT.
Trabalhou como Mestre de Cerimônias nos governos José Rollemberg Leite, Paulo Barreto, Augusto Franco e Albano Franco. Passado esse período, foi levado pelo reitor Gilson Cajueiro de Holanda para a Universidade Federal de Sergipe, onde se aposentou como servidor lotado na Assessoria de Comunicação. Ocupou na UFS os cargos de assessor do reitor e depois assessor de Comunicação.
Gilvan Fontes com Hans Donner e a globeza Valeria Valenssa